Muitos pacientes acreditam que o reganho de peso após a cirurgia bariátrica é apenas resultado de “falta de disciplina”, mas a realidade é muito mais complexa.
O comportamento alimentar é influenciado por fatores emocionais, crenças e padrões mentais que precisam ser trabalhados mesmo depois da cirurgia.
É por isso que o acompanhamento psicológico é uma ferramenta poderosa na prevenção do reganho de peso.

O que acontece após a cirurgia

Depois da cirurgia, o paciente vive uma fase de euforia e motivação — o corpo responde rapidamente e os resultados são visíveis.
Mas, com o passar do tempo, surgem novos desafios: lidar com frustrações, restrições alimentares e situações sociais relacionadas à comida.
Sem preparo emocional, é fácil voltar a antigos padrões de comportamento, como o comer emocional, a compulsão leve ou o uso da comida como válvula de escape.

Como a psicologia ajuda a manter os resultados

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a base do trabalho psicológico nesse momento.
Com ela, o paciente aprende a identificar gatilhos, reestruturar pensamentos automáticos e substituir respostas impulsivas por escolhas conscientes.
Além disso, o acompanhamento promove o autoconhecimento e o fortalecimento da autoestima — fatores que ajudam o paciente a manter hábitos saudáveis sem depender apenas da força de vontade.

Conclusão

Evitar o reganho de peso é possível quando o paciente entende que o sucesso da bariátrica não depende só do estômago, mas também da mente.
O acompanhamento psicológico contínuo é a chave para transformar o resultado físico em uma mudança de vida definitiva.

Palavras-chave: reganho de peso bariátrica, acompanhamento psicológico pós-bariátrico, terapia cognitivo-comportamental, comportamento alimentar.

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